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Como identificar a depressão na infância e adolescência?

Atualizado: 25 de jan. de 2019




Considerada o mal do século pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão já desponta como a terceira maior doença entre adolescentes. De acordo com Guilherme Vanoni Polanczyk, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a maioria dos casos de depressão e de outros transtornos mentais começa na puberdade, provavelmente por influência dos hormônios sexuais. Segundo ele, nessa fase da vida, o número de casos de depressão aumenta substancialmente, principalmente entre meninas.


Os sintomas de depressão na infância e adolescência se caracterizam por aumento da irritabilidade, humor triste na maior parte do tempo, mudanças no comportamento, alteração do sono, perda do prazer por atividades que antes interessavam, diminuição ou aumento do apetite, pensamentos sobre a morte ou sentimento de desesperança.


Se seu filho apresenta estes sintomas por mais de duas semanas, é importante buscar um profissional qualificado que possa realizar uma avaliação para poder diagnosticar o transtorno e oferecer as alternativas de tratamento. Em termos de saúde mental, quanto antes for detectado o transtorno, melhores são as possibilidades de tratamento. A prevenção é a chave para que seu filho siga seu desenvolvimento de forma mais saudável possível.



"A fim de prevenir o desenvolvimento desse transtorno mental nessa fase da vida é preciso dotar as crianças de habilidades socioemocionais para que sejam capazes, desde cedo, de lidar melhor com emoções e situações de estresse que possam desencadear a doença no futuro."

Elton Alisson  |  Agência FAPESP



Lembre-se que sentir-se triste é normal, natural e necessário na vida. A emoção tristeza está presente em todos os seres humanos em diferentes culturas, sendo ela uma herança genética assim como outras emoções. Ela nos possibilita pensar sobre alguma situação que requer reflexão e mudança em nossa forma de ver uma dada situação. Quando perdemos algum familiar próximo por exemplo, a tristeza é ativada para que possamos refletir sobre a perda e elaborar o luto. O problema é quando esta emoção está presente nas crianças e adolescentes com intensidade e frequência elevada.



 
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